A chegada de um bebê na família traz muita alegria, esperança e ansiedade, é tudo muito novo, não é mesmo? Contudo, também vem os cuidados, principalmente nas primeiras semanas quando o bebê ainda é RN- Recém- nascido.
Ainda na maternidade, nos primeiros minutos de vida do bebê os médicos já solicitam inúmeros exames e testes para verificar a saúde e manter as mamães despreocupadas. Dentre os testes, temos o teste da orelhinha, hoje vamos entender para que serve e como é feito esse exame.
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Pra que serve o teste da orelhinha?
O teste da orelhinha serve para detectar perda auditiva, caso haja o diagnóstico de perda auditiva os tratamentos podem ser iniciados o quanto antes. Quando detectado algum problema, o bebê é encaminhado para um serviço de diagnóstico, onde serão realizados a avaliação otorrinolaringológica e exames complementares. Nessa fase muitos bebês apresentaram audição normal e alguns terão a perda auditiva confirmada. Uma vez confirmados o tipo e o grau da perda auditiva, o bebê será encaminhado para um programa de intervenção precoce a fim de orientar a família, preparar para o uso de aparelhos de amplificação ou implante coclear e terapia fonoaudiológica. O fonoaudiólogo tem papel fundamental durante todas as fases do processo de detecção, diagnóstico e intervenção precoce nas alterações auditivas.
Como é feito o teste da orelhinha do bebê?
O teste é feito após o nascimento do bebê ou até os 28 dias de vida, o procedimento é feito com o recém- nascido dormindo para não incomodá-lo. Segundo os médicos, é introduzida uma delicada sonda no conduto auditivo da criança, que vai produzir o estímulo sonoro e captar seu retorno. Não se preocupe! Tudo isso é isento de dor e feito de maneira bem rápida.
Em alguns casos se torna necessário a repetição deste exame, isso porque o bebê se encaixa dentro dessas situações:
- Bebê prematuro;
- Baixo peso ao nascer;
- Infecção materna durante a gestação;
- Histórico de perda auditiva na família;
- Má formação craniana;
- Uso de antibiótico pós parto.
O tempo de repetição é a cada 30 dias.
Por que é importante?
Obviamente, você pode responder: é importante pois detecta a perda de audição precoce. E de fato essa é a resposta: quanto antes for detectado algum grau de perda auditiva, melhor. Assim possibilita correr atrás do tratamento e reverter esse quadro.
Além do teste da orelhinha existem outros meios de observação -digamos, de reconhecer e diagnosticar a surdez:
Falta de reação a barulhos fortes
Normalmente os bebês tendem a se assustar quando escutam um barulho forte ou inesperado, se isso não ocorrer, é um sinal de que algo pode estar errado com a audição do pequeno.
Falta de resposta aos chamados
A partir de uma determinada idade, cerca de 3 ou 4 meses, já é normal que o bebê identifique os chamados dos pais e a origem dos sons ao redor. Claro que são respostas rústicas e normais de acordo com o desenvolvimento, mas já há o entendimento. Por isso, se não houver nenhuma reação, pode ser um sinal de surdez ou, pelo menos, audição comprometida.
Falta de interesse por objetos animados e que emitem sons
Uma das principais diversões dos bebês é mexer e brincar com objetos barulhentos, que emitem sons e tocam musiquinhas, eles fazem a alegria do pequenino!
Sendo assim, uma das formas de identificar a possível surdez no seu bebê é ficar atento ao comportamento dele com este tipo de brinquedo. Caso mostre total desinteresse, pode ser um sinal de que algum problema existe na audição.
Estas são algumas das formas de, em casa, conseguir identificar uma possível dificuldade de audição.
O diagnóstico do teste da orelhinha não é definitivo e, por isso, é fundamental que os pais fiquem atentos e, a partir de qualquer desconfiança, entrem em contato com um médico especialista para buscar um diagnóstico mais preciso e possíveis tratamentos necessários.
Demora para começar a falar as primeiras palavras
Com o passar dos meses, chegando ao primeiro ano de vida, os bebês já começam a balbuciar as primeiras sílabas, depois começam a falar palavras específicas e assim vai acontecendo o desenvolvimento até conseguir se comunicar completamente, com construção de frases inteiras. Contudo, se o bebê não identifica os sons, ele não consegue reproduzir, por consequência, não desenvolve a fala.
Caso este processo comece a se atrasar, com o tempo passando e a criança sem dar mostras de que começará a falar, é um indício de que algo pode estar errado.
Trabalhar a audição dos nossos bebês é cuidar de toda a jornada deles, jornada de aprendizado e linguagem, por isso o quanto antes puder ser diagnosticado e tratado, melhor para a criança.
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